quarta-feira, 27 de abril de 2011

Do sangue


Féerie dialética: o horror casado com o lírico ( arredores da mítica Paris, crianças brincando, casal ao vento) geram uma terceira imagem, que os surrealistas sempre buscaram: a medusina face do cotidiano, o rastro de sangue no beijo, a iminente ruína no alabastro da inocência. Dialética em carne viva, e natimorta.

Nenhum comentário: