terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tree(s)

http://fipresci.org/awards/texts/gp11_malick_amartin.htm

Belo texto do Martin, e tão despirocado quanto o filme. O velho Malick continua ali, no meio do filme dentro do filme, na infância das crianças. E provavelmente com um corte- o seu corte característico, que provoca uma espécie de suspensão no gesto, uma intermitência, como a flutuação de um resíduo de luz na paleta de Monet- mais apurado do que nunca. Mas este esquivo proto-filme está contido por um container metafísico-teleológico, uma aberração categorial; o projeto do filme é falho, mas o grande pequeno artista impressionista nos espia ainda pelas frestas do monstro.

Nenhum comentário: