segunda-feira, 25 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Vendo Catene do Matarazzo+L’incompreso e... o que me fascina no melodrama é o seu gênio cênico. Ele transporta pessoas e espaços os mais comezinhos- a cozinha, a sala de estar, o escritório- para alturas estertóricas, dignas da pena dos libertinos: o bordel, a cadeia, o asilo. É uma transfiguração por excesso de baixeza: a intensidade dos sentimentos implode os limites da criatura e a lança no quintal do Cosmo.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
http://www.revistacinetica.com.br/viagemaoprincipiodomundo.htm
terça-feira, 12 de julho de 2011
Lista ad aeternum, etc ( vulgo Filmes Favoritos)
The killing of a chinese bookie, Cassavetes
Mes petites amoureuses, Eustache
Blaise Pascal, Rossellini
A nos amours, Pialat
Os mil olhos do doutor Mabuse, Fritz Lang
La nuit du carrefour, Jean Renoir
As irmãs de Gion, Mizoguchi 1936
Jornada tétrica, Nicholas Ray
Vampyr, Dreyer
The sun shines bright, John Ford
Das nuvens à resistência, Straub-Huillet
Lost, lost lost , Jonas Mekas
O poder dos sentimentos, Alexander Kluge
Paraíso infernal, Hawks
Lilith, Robert Rossen
História immortal, Orson Welles
O cão branco, Samuel Fuller
The struggle, Griffith
Las Hurdes, Luís Buñuel
O diabo provavelmente, Bresson
Scherben, Lupu Pick
A idade da terra, Glauber Rocha
Dillinger está morto, Marco Ferreri
Les nuits rouges, Georges Franju
Du coté d’Ouroet, Jacques Rozier
Vale Abraão, Oliveira
The terrorizers, Edward Yang
O homem errado, Hitchcock
Profondo rosso, Dario Argento
M, Joseph Losey
O Rei das rosas, Werner Schroeter
O fator humano, Otto Preminger
L’enfant secret, Philippe Garrel
Le jouet criminel, Adolfo Arrieta
Num ano de 13 luas, Fassbinder
Anatahan, Sternberg
Corps a coeur, Paul Vecchiali
O teatro das matérias, Jean-Claude Biette
Simone Barbès ou a virtude, Marie-Claude Treilhou
La frusta e il corpo, Mario Bava
Los motivos de Berta, Jose Luis Guerin
The cobweb, Minnelli
Anma to onna, Hiroshi Shimizu ( 1938)
Cockfighter, Hellman
Tom, Tom, the piper’s son, Ken Jacobs
Cuadecuc vampire, Pere Portabella
Passion, Godard
O príncipe das trevas, John Carpenter
Bluebeard, Edgar Ulmer
A vingança de um ator, Kon Ichikawa.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Fondu
Revendo Balthazar, não me lembrava que Bresson usava ainda o fondu entre as seqüências. Mas tem sua razão. O corte é o abrupto salto de presente para presente: causa e efeito, dedução. No fondu, o trabalho do tempo sobre a matéria fica mais evidente: o presente se infiltra de reminiscência ( o passado que ainda não acabou de passar) e é grávido de presciência. Uma mediação no modo do gerúndio: sendo. Em se tratando de um filme sobre passagens- da infância à velhice, do amor casto ao corrupto, do corrupto ao amor fati, da imanência das tarefas cotidianas à transfiguração da contemplatio dei-, nada mais (i)natural.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
...
E sobre Judge Priest, câmera à altura do homem e da mão, do ser e do agir, do eidos e do ethos... era a este tipo de coisa que a tv estava destinada; se existisse a tv à época, Ford estaria fazendo tv: crônica, diário íntimo, atenção ao pormenor, ao que "passa”, inadvertida e definitivamente, se não fosse uma câmera ali...o tique nervoso, a lágrima furtiva, o r sulista.. Infelizmente...
domingo, 3 de julho de 2011
Casa
Um filme de ação todo em planos gerais? Inclusive interiores? Verticalidade suprema da profundidade de campo: um filme sobre máscaras- o mafioso que era policial, o policial psicopata- necessariamente usa o scope como superposição de camadas, e não como horizonte de; vertical teatraliza e codifica; horizontal descreve e dinamiza. Não: Casa de bambu não é um filme de ação; é um épico sobre um filme de ação.