O filme do Ferrara me parece um esboço de algo maior que vem por aí. Ou
um experimento, se quiserem. Com privilegiados encontros epifânicos-
como se deve esperar de um filme que versa sobre o Apocalipse; a linda
transa do início, o menino vietkong, o Vento da Morte. Mas um esboço. O
curioso é que é um filme simétrica e inversamente proporcional ao
Assassino da furadeira: huis clos narcisista e niilista ali, huis clos
contemplativo e terapêutico aqui, e ambos centrados sobre a criação de
um(a) artista plástico ( um serial killer, uma histérica que tenta
chegar à ascese). O neo-demiurgo para um mundo possível a advir?
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