quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dois e meio

História imortal, festim de Ivã, o Terrível: Dois delírios megalômanos miniaturizados em cromos encarnados; duas polifônicas câmaras de rimas- espelhos, duplos, raccords “estrábicos”- repercutidas ad infinitum numa galeria que, como o jardim borgeano de caminhos que se bifurcam, refratam um Uno e múltiplo pesadelo de ópio, demiúrgica gnose do Mesmo: um cosmo por refletir à minha imagem e semelhança ( Moscou, 1570), um filho por engendrar e emoldurar, à nossa "errata" Miserere.

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